Nem preciso dizer o quanto admiro Nelson Mandela (já escrevi sobre ele no Leio Enleio e aqui também). Ele é, para mim, uma grande fonte de inspiração e, para minha alegria, ele também alimenta a vontade de ter um mundo melhor de muita gente. Em 2018, comemora-se o centenário deste homem tão impressionante e não param de aparecer livros que falam sobre seu legado contra o Apartheid, reforçando a ideia de “para que não se esqueça, para que nunca mais aconteça”.
A última obra que encontrei foi Vovô Mandela. Já tinha lido alguma coisa sobre ele e é, de fato, uma obra bem interessante para ser lido para crianças. A narrativa é feita por Zindzi, uma das filhas de Nelson Mandela com Winnie Mandela. Ela conta para seus netos, Zazi e Ziwelene, a história dos pais. A autoria é dela e dos netos e a ilustração ficou por conta de Sean Qualls. No livro fala-se também do Ubuntu, que é uma forma de olhar para o mundo que acredita que “eu sou porque todos somos”. Também descobri que existe uma organização chamada Mandela Legacy “que contribui com seus recursos e capacidade para ajudar o cliente a estabelecer uma Identidade Corporativa ativa que lhes permita criar empreendimentos sustentáveis onde possam direcionar esse valor para suas diversas iniciativas sociais” e em seus programas inclui “desenvolvimento de negócios humanitários, publicação, relações públicas / marketing social e caridade”.
Aqui em casa, cada vez que esse livro é lido, gera um monte de discussão sobre temas sociais bem legais. A cada nova leitura uma pergunta diferente aparece, uma nova constatação surge. Já aconteceu de eu não conseguir terminar de ler uma página e uma observação ser apresentada (isso acontece mesmo havendo um acordo de que é necessário terminar a leitura de pelo menos uma página).
Acho que, assim, estamos plantando sementinhas de paz e respeito.
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
quinta-feira, 25 de outubro de 2018
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Vamos falar de amizade
Uma capa muito simples mostra dois pequenos pinguins. O título pode ser um índice de que algo ruim vai acontecer. Mas é só abrir o livro Ape...
-
Eu adoro ler para os meus filhos. Leio de tudo: livro grande, pequeno, com rima ou sem, livro ‘teórico’ ou ficção. Mas eu sei que uma crianç...
-
Já li muito sobre leitura na infância. Já escutei muita gente falar sobre isso. E sempre que posso, paro mais uma vez. Porque sempre é bo...
-
Não sei ao certo como fiquei sabendo desse livro. Mas quando o encontrei na livraria fiquei encantada. As autoras, Elena Favilli e Francesca...
Nenhum comentário:
Postar um comentário