Hoje o texto não é sobre um livro, quer dizer, pode ser que seja… depende do ponto de vista. É sobre um jogo de cartas que contam histórias, ou começam a contar. Não está entendendo, né? Então vamos por partes….
Chama-se A fantástica fábrica de histórias para crianças (foi publicado pela Matrix Editora) e consiste em uma caixa com 40 cartões com inícios de história. Quem termina a história? Crianças e adultos com vontade de se divertir e muita criatividade.
O mais legal é que sai do “Era uma vez” ou do “Há muito tempo em um reino distante”. Também tem situação que parece bem real (“Havia um menino que vivia brigando com seus colegas de escola…”, por exemplo) e situação menos real (“Semana passada aconteceu aqui no prédio vizinho à minha casa o Encontro Anual dos Monstros…”). E o mais legal (quer dizer, o legal também, porque já tem muita coisa legal) é que dá para levar para qualquer lugar (consultório médico, viagem…). Dependendo do lugar e da idade das crianças dá até para fazer aquela brincadeira de que cada um escreve uma frase para formar uma história.
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
domingo, 29 de julho de 2018
quarta-feira, 18 de julho de 2018
Mandela: o Africano de todas as cores
Esse livro não é para crianças pequenas e um dos motivos é por ter muito texto. Mas aqui em casa eu leio pequenos trechos por dia para todo mundo ter acesso, mas essa é uma escolha minha e não preciso nem dizer que, vez por outra, me enfio em cada enrascada que nem mesmo eu acredito. Sua classificação é infanto-juvenil.
O outro motivo é: como explicar para pessoas que nasceram no século XXI, o que é o apartheid? Certamente não é tarefa das mais fáceis. Esse livro, escrito por Alain Serres e ilustrado por Zaü, consegue. E o faz de uma maneira bem legal: contando a história de Nelson Mandela e seus amigos e companheiros de luta. Eu sou super suspeita para falar.
Nelson Mandela completaria cem anos em 2018. Foi condenado à prisão, de onde saiu em 1990, depois de 27 anos de cárcere. Viu, em 1991, as leis do apartheid serem abolidas e dividiu com De Klerk, o Nobel da Paz. Em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, na primeira eleição em que negros, brancos e indianos puderam votar naquele país. Morreu em 2013 e é impressionante como ainda é lembrado e continua inspirando pessoas por todo o mundo. Esse livro ajuda a manter viva sua luta e fortalece o respeito por aqueles que ainda lutam por uma sociedade mais justa. Permitir que as novas gerações conheçam situações tão vergonhosas e desumanas (que queremos esquecer) é um caminho para que não aconteça mais e para que o mundo seja, de fato um lugar melhor para se viver.
No fim do livro há uma seção chamada “Para compreender melhor” com fotos, cronologia da vida de Mandela, mapa, palavras-chave.
O outro motivo é: como explicar para pessoas que nasceram no século XXI, o que é o apartheid? Certamente não é tarefa das mais fáceis. Esse livro, escrito por Alain Serres e ilustrado por Zaü, consegue. E o faz de uma maneira bem legal: contando a história de Nelson Mandela e seus amigos e companheiros de luta. Eu sou super suspeita para falar.
Nelson Mandela completaria cem anos em 2018. Foi condenado à prisão, de onde saiu em 1990, depois de 27 anos de cárcere. Viu, em 1991, as leis do apartheid serem abolidas e dividiu com De Klerk, o Nobel da Paz. Em 1994, foi eleito o primeiro presidente negro da África do Sul, na primeira eleição em que negros, brancos e indianos puderam votar naquele país. Morreu em 2013 e é impressionante como ainda é lembrado e continua inspirando pessoas por todo o mundo. Esse livro ajuda a manter viva sua luta e fortalece o respeito por aqueles que ainda lutam por uma sociedade mais justa. Permitir que as novas gerações conheçam situações tão vergonhosas e desumanas (que queremos esquecer) é um caminho para que não aconteça mais e para que o mundo seja, de fato um lugar melhor para se viver.
No fim do livro há uma seção chamada “Para compreender melhor” com fotos, cronologia da vida de Mandela, mapa, palavras-chave.
domingo, 15 de julho de 2018
História das Copas para crianças
Você pode gostar ou não de futebol mas é difícil não se envolver (só um pouquinho com a Copa do Mundo). São álbuns de figurinhas, matérias jornalísticas (em todos os veículos de comunicação), aulas preparadas com esse conteúdo. Então, querendo ou não nos vemos envolvidos com o tema (e nossos filhos também). Sempre acreditei que esses momentos podem ajudar a despertar o interesse por áreas que vão para além do esporte e é claro que nessa época os livros sobre o tema ajudam muito.
Nesse último dia de Copa o livro escolhido para esse post foi um que foi lido mais ou menos dentro do período do mundial: Turma da Mônica: todas as Copas do Mundo edição 2018. É uma história em quadrinho muito legal que conta um pouco de todas as Copas misturando realidade com fantasia. Quer alguns exemplos? O bisavô do Franjinha fez a bola da primeira Copa. Uma bola que agradou argentinos e uruguaios. O bisavô do Cebolinha ensinou Leônidas a jogar de pés descalços. E assim as histórias vão sendo contadas por personagens diferentes em ordem cronológica até… bem até 2014.
A segunda Copa realizada no Brasil foi contada pelo Zé Esquecido (a de 1950 foi pelo Penadinho). Confesso que conhecia pouco esse cachorrinho amigo do Bidu. Bem, o Zé voltou no tempo, enviado pelo Franjinha para avisar o técnico brasileiro sobre o 7 x 1 só que ele se atrapalha todo e, claro, esquece.
Depois de voltar no tempo para 2014 ele tentam prever o Hexa em 2018. Não rolou. Depois das histórias o livro traz curiosidades sobre o futebol, os mundiais, a seleção brasileira. Foi diversão garantida aqui em casa.
Nesse último dia de Copa o livro escolhido para esse post foi um que foi lido mais ou menos dentro do período do mundial: Turma da Mônica: todas as Copas do Mundo edição 2018. É uma história em quadrinho muito legal que conta um pouco de todas as Copas misturando realidade com fantasia. Quer alguns exemplos? O bisavô do Franjinha fez a bola da primeira Copa. Uma bola que agradou argentinos e uruguaios. O bisavô do Cebolinha ensinou Leônidas a jogar de pés descalços. E assim as histórias vão sendo contadas por personagens diferentes em ordem cronológica até… bem até 2014.
A segunda Copa realizada no Brasil foi contada pelo Zé Esquecido (a de 1950 foi pelo Penadinho). Confesso que conhecia pouco esse cachorrinho amigo do Bidu. Bem, o Zé voltou no tempo, enviado pelo Franjinha para avisar o técnico brasileiro sobre o 7 x 1 só que ele se atrapalha todo e, claro, esquece.
Depois de voltar no tempo para 2014 ele tentam prever o Hexa em 2018. Não rolou. Depois das histórias o livro traz curiosidades sobre o futebol, os mundiais, a seleção brasileira. Foi diversão garantida aqui em casa.
sexta-feira, 13 de julho de 2018
Isso é rock and roll baby: Livros infantis para o dia do Rock
Já falei aqui no blog sobre outra coleção que apresenta astros do rock. Essa coleção foi publicada pela Edições Ideal, uma editora especializada em rock. Ela é composta por três livros ilustrados sobre rock (dois internacionais e um nacional). Banda e cantores vão sendo apresentados de maneira simples e divertida. O legal é que, no final de cada um, tem uma lição que podemos tirar daquele astro do rock. Tem dicas de saúde, higiene, respeito, sonho… Tem Beatles, Sex Pistols, Metallica, Chuck Berry, Cazuza, Ira, Paralamas do Sucesso e por aí vai.
Uma dica que eu dou é que, mesmo que você conheça a banda ou cantor e, por algum motivo, não goste dele(s), dispa-se desse rótulo e leia (uma coisa que eu estou aprendendo bastante com estas coletâneas). Eu sei que é difícil, mas vai valer o esforço. Aqui em casa, adoramos!
Em tempo: a autora, Laura Darré Macoriello é, além de escritora, assessora de imprensa e mãe da Olívia. O ilustrador e designer Lucas Dutra foi quem deu cor e forma para os textos destes livros.
Uma dica que eu dou é que, mesmo que você conheça a banda ou cantor e, por algum motivo, não goste dele(s), dispa-se desse rótulo e leia (uma coisa que eu estou aprendendo bastante com estas coletâneas). Eu sei que é difícil, mas vai valer o esforço. Aqui em casa, adoramos!
Em tempo: a autora, Laura Darré Macoriello é, além de escritora, assessora de imprensa e mãe da Olívia. O ilustrador e designer Lucas Dutra foi quem deu cor e forma para os textos destes livros.
quinta-feira, 12 de julho de 2018
Para as crianças conhecerem Malala
Conhecemos a história dessa garota pela TV, jornais e internet. De alguma forma compartilhamos da história dela e de sua luta. Sabemos que ela foi a mais jovem Nobel da Paz, mas, curiosamente, não costumamos compartilhar isso com as crianças. Justificável, pois a história não é nenhum conto de fadas. No entanto, as batalhas que Malala travou, e ainda as faz, são bem reais e são a luta de muitos (ela esteve no Brasil esta semana). Então, na minha humilde opinião, esconder isso de meninos e meninas é tirar a oportunidade de mostrar para eles que, no mundo, há sofrimento e que não é normal sempre receber sim como resposta. É também a oportunidade de mostrar que há de se lutar por um mundo melhor desde a infância.
Este livro começa com uma pergunta: Você acredita em mágica? A partir dela, Malala conta a sua história, lembra de um personagem que tinha um lápis mágico e de como ela sonhava com esse lápis. Até que Malala fala de seu esforço para estudar, de como aquilo era bom e de como ficou triste quando foi proibida. A mágica é o ponto de partida, mas ela mostra que para mudar o mundo, a educação é fundamental e, sim, passa por muito esforço, mas tudo começa com ‘uma criança, um professor, um livro e uma caneta’.
Este livro começa com uma pergunta: Você acredita em mágica? A partir dela, Malala conta a sua história, lembra de um personagem que tinha um lápis mágico e de como ela sonhava com esse lápis. Até que Malala fala de seu esforço para estudar, de como aquilo era bom e de como ficou triste quando foi proibida. A mágica é o ponto de partida, mas ela mostra que para mudar o mundo, a educação é fundamental e, sim, passa por muito esforço, mas tudo começa com ‘uma criança, um professor, um livro e uma caneta’.
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