Conhecemos a história dessa garota pela TV, jornais e internet. De alguma forma compartilhamos da história dela e de sua luta. Sabemos que ela foi a mais jovem Nobel da Paz, mas, curiosamente, não costumamos compartilhar isso com as crianças. Justificável, pois a história não é nenhum conto de fadas. No entanto, as batalhas que Malala travou, e ainda as faz, são bem reais e são a luta de muitos (ela esteve no Brasil esta semana). Então, na minha humilde opinião, esconder isso de meninos e meninas é tirar a oportunidade de mostrar para eles que, no mundo, há sofrimento e que não é normal sempre receber sim como resposta. É também a oportunidade de mostrar que há de se lutar por um mundo melhor desde a infância.
Este livro começa com uma pergunta: Você acredita em mágica? A partir dela, Malala conta a sua história, lembra de um personagem que tinha um lápis mágico e de como ela sonhava com esse lápis. Até que Malala fala de seu esforço para estudar, de como aquilo era bom e de como ficou triste quando foi proibida. A mágica é o ponto de partida, mas ela mostra que para mudar o mundo, a educação é fundamental e, sim, passa por muito esforço, mas tudo começa com ‘uma criança, um professor, um livro e uma caneta’.
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
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