Aqui em casa os pequenos se divertem com a imagem de Einstein com a língua para fora. E é por causa deste senhor tão simpático que, no dia 19 de maio, comemora-se o dia da Física, data estabelecida pela Sociedade Brasileira de Física. Isso aconteceu em 2005, ano em que se comemorou cem anos que Albert Einstein publicou trabalhos importantes que diziam respeito à existência de átomos e, também, relacionados à luz. Hummmm! E por que 19/05? Porque faz uma alusão ao ano de 1905, ano das publicações que mudaram a física no século XX.
Para falar para as crianças quem foi este cientista não precisa muita fórmula, aliás, pode ir além das fórmulas. O livro Um raio de luz: a história de Albert Einstein conta um pouquinho da vida deste cientista que mudou muita coisa nesse mundo. Para além das fórmulas, a obra, escrita pela americana Jennifer Berne e ilustrada por Vladimir Radunski, conta a história do menino Albert que cresceu diferente, a quem a escola disse que não seria ninguém. Mas Albert “queria descobrir os mistérios ocultos do mundo”. Foi a bicicleta de Albert que o levou a pensar sobre a luz do sol: “Como seria andar de bicicleta num daqueles raios”? Albert estudou muito e, além da luz, falou sobre átomos e começou a ser chamado de gênio.
Mais do que falar sobre números e fórmulas o livro fala muito de persistência e de como é importante observar (coisas grandes e pequenas) e perguntar. Chegar às respostas é importante, mas o livro mostra que Einstein não conseguiu responder todas as perguntas que fez. No entanto, está cheio de gente por aí tentando solucioná-las.
A primeira vez que li esse livro aqui em casa, não foi um sucesso. Acho que as crianças eram pequenas. Ele ficou guardado um tempo porque a história é linda e eu sabia que um dia, eu a contaria de novo. Passados uns dois anos, o livro foi muito bem recebido. Gerou uma conversa linda que tratou de formas de aprender, da importância da observação e da pergunta e dos caminhos que podemos percorrer para chegar às respostas. Foi muito legal!
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
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