Esse título me assustou quando vi o livro, pela primeira vez, na mão dos meus filhos, que insistiam que queriam levar para casa. Eu estava disposta a não dar um livro que fizesse tal afirmação até que vi o complemento do título: “não sou, não”. Parecia melhor.
Meus filhos insistiam muito porque, segundo eles, era muito engraçado. Eu cedi e o livro de Peter Brown foi uma das nossas leituras naquela noite. Foi bem divertido fazer essa leitura.
A professora, de fato, é um monstro no começo do livro. Mas ao longo da obra ela vai se transformando e isso é muito legal. Eu acho que essa transformação é evidente para as crianças, mas como em todo livro, fazer a mediação é importante. Foi isso que fizemos. Conversamos sobre os motivos que fazem dos professores e, em alguns momentos, os pais (e tantas outras pessoas) serem monstros. Essa conversa foi ótima!
Como mãe e como professora, o livro e a conversa também foram legais. Porque abriram um caminho para que eu me olhasse dentro desses papéis (mas a obra vai para além disso e isso é demais!). Hoje a obra, vira e mexe, aparece na nossa lista de leitura.
P.S: a dedicatória é muito lindinha.
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
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