quinta-feira, 11 de outubro de 2018

MInha professora é um monstro

Esse título me assustou quando vi o livro, pela primeira vez, na mão dos meus filhos, que insistiam que queriam levar para casa. Eu estava disposta a não dar um livro que fizesse tal afirmação até que vi o complemento do título: “não sou, não”. Parecia melhor.

Meus filhos insistiam muito porque, segundo eles, era muito engraçado. Eu cedi e o livro de Peter Brown foi uma das nossas leituras naquela noite. Foi bem divertido fazer essa leitura.

A professora, de fato, é um monstro no começo do livro. Mas ao longo da obra ela vai se transformando e isso é muito legal. Eu acho que essa transformação é evidente para as crianças, mas como em todo livro, fazer a mediação é importante. Foi isso que fizemos. Conversamos sobre os motivos que fazem dos professores e, em alguns momentos, os pais (e tantas outras pessoas) serem monstros. Essa conversa foi ótima!

Como mãe e como professora, o livro e a conversa também foram legais. Porque abriram um caminho para que eu me olhasse dentro desses papéis (mas a obra vai para além disso e isso é demais!). Hoje a obra, vira e mexe, aparece na nossa lista de leitura.


P.S: a dedicatória é muito lindinha.

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