Ferreira Gullar nasceu em 10 de setembro de 1930, em São Luís do Maranhão. Foi um escritor, poeta, crítico de arte, biógrafo, tradutor, memorialista e ensaísta brasileiro e um dos fundadores do neoconcretismo. Já vi muita entrevista dele e, por isso, para mim pelo menos, ele estava muito associado ao universo dos livros para adultos. Até o dia em que fui à biblioteca com meus filhos. Ir à biblioteca não é nenhuma novidade por aqui, a novidade sempre está nos esperando na biblioteca.
A menina Cláudia e o rinoceronte (adoro quando encontro um livro com o meu nome) conta a história de uma menina que, em meio aos papéis que usava para recortar, inventou um rinoceronte. “Mas não foi logo nem lógico”. Era um rinoceronte que, ao longo da história, vai trocando de cor e quando tudo parece pronto a menina descobre que era uma rinoceronte que quer ter um filhote. Mas até achar o tal filhote, muitos outros bichos foram nascendo. Uma diversão só!
Texto e ilustração são de Ferreira Gullar. Aliás, para fazer as ilustrações, o autor usou a técnica da colagem com papéis de várias texturas e cores. Uma obra prima.
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
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