Se estivesse vivo Jorge Amado completaria hoje 106 anos. Ele nasceu em 10 de agosto de 1912, em Itabuna, na Bahia. Durante muito tempo foi o autor brasileiro mais traduzido no mundo. Já li vários de seus livros. Mas foi em 2009 que descobri que ele também se dedicou a escrever obras para as crianças. Vou falar aqui de dois deles (já tratei sobre eles no blog Leio Enleio. Aliás, o texto que segue foi adaptado de lá.).
O primeiro é O gato Malhado e a andorinha Sinhá(Companhia das Letrinhas), de Jorge Amado. No posfácio da obra Tatiana Belinky deixa claro para quem é o livro: “para crianças excepcionalmente inteligentes de todas as idades”. O livro foi escrito para o seu filho, João Jorge, quando este tinha um ano de idade e o autor baiano não queria que fosse publicado. O pequeno encontrou os escritos do pai anos mais tarde. Organizou e pediu para o artista plástico e amigo da família Carybé ilustrar. Trata de um amor impossível, qu
ase um Romeu e Julieta dos bichos e no meio disso tudo fala de amor, preconceito, respeito as diferenças e educação. Como todo livro infantil de maneira muito fantasiosa. Ainda não consegui ler todo esse livro para os pequenos mas aos poucos chegamos lá.
A segunda obra chama-se A bola e o goleiro(Companhia das Letrinhas). As crianças aqui já escutaram algumas vezes. Este é mais um caso de amor impossível: a bola se apaixona pelo goleiro e vice-versa. Ele é divertido e envolvente.
Muito provavelmente foi a paixão pelo futebol que fez Jorge Amado escrever um texto tão legal sobre o amor entre a bola Fura-Redes e o goleiro Cerca-Frango. Ah, os desenhos são de Kiko Farkas e são muito legais e divertidos!
Lá das nuvens dá para ver o mundo. De lá posso imaginar e contar histórias. Cada pássaro, raio de sol ou gota de chuva pode contar a sua história também. Quando estou no alto das nuvens pode ser que ninguém me veja, mas eu posso ver todo mundo e tentar ajudar, se for preciso, e se for o caso. O caminho pode ser difícil, mas um livro pode ajudar na jornada. Afinal, um livro nos leva a lugares que não pensamos estar. Com um livro podemos ver o mundo, mesmo que estejamos lá, no alto das nuvens.
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